NOTA: Coronavírus - processo saúde-doença e suas
determinações sociais.
A crise condensa um conjunto de determinações que vão para além do processo
saúde /adoecimento. Abarca dentro de uma perceptiva ampla os impactos sociais e
as contradições engendradas na relação capital e trabalho.
Com o avanço do Coronavírus (Covid-19) no Brasil, surge também a preocupação
com os efeitos da pandemia na situação econômica da população. A classe
trabalhadora, principalmente os trabalhadores informais e a população em
situação de pobreza são os mais prejudicados.
Precisamos de ações e medidas concretas do Governo Federal para contingenciar
essa crise. O Governo deve começar a agir para proteger os mais vulneráveis,
medidas econômicas necessárias começaram a ser tomadas, mas não são
suficientes.
Discussões importantes sobre a revogação do teto de gastos têm sido feitas por
especialistas que enxergam a possibilidade de que o Sistema Único de Saúde se
veja impedido de atuar em sua máxima capacidade. A oferta de Serviços de
Assistência Social de acesso à renda, ampliação do Bolsa Família, implementação
de renda básica universal, declarar a moratória, e apoio do Estado na
manutenção de empregos com remunerações salariais são apontados como caminhos
para garantir condições de dignidade humana, como acesso a itens de saúde e
alimentação saudável.
O modelo de sociedade instituído hoje precisa ser remodelado, somos sujeitos
coletivos e nesse momento de crise devemos pensar no coletivo. Ao passo que,
saídas individuais para problemas coletivos é alienação. Não dá.
Precisamos de Políticas Públicas emergenciais que cuidem de todos e
principalmente dos mais vulneráveis.
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