sábado, 4 de abril de 2020




NOTA: Coronavírus - processo saúde-doença e suas determinações sociais.

A crise condensa um conjunto de determinações que vão para além do processo saúde /adoecimento. Abarca dentro de uma perceptiva ampla os impactos sociais e as contradições engendradas na relação capital e trabalho.

Com o avanço do Coronavírus (Covid-19) no Brasil, surge também a preocupação com os efeitos da pandemia na situação econômica da população. A classe trabalhadora, principalmente os trabalhadores informais e a população em situação de pobreza são os mais prejudicados.

Precisamos de ações e medidas concretas do Governo Federal para contingenciar essa crise. O Governo deve começar a agir para proteger os mais vulneráveis, medidas econômicas necessárias começaram a ser tomadas, mas não são suficientes.

Discussões importantes sobre a revogação do teto de gastos têm sido feitas por especialistas que enxergam a possibilidade de que o Sistema Único de Saúde se veja impedido de atuar em sua máxima capacidade. A oferta de Serviços de Assistência Social de acesso à renda, ampliação do Bolsa Família, implementação de renda básica universal, declarar a moratória, e apoio do Estado na manutenção de empregos com remunerações salariais são apontados como caminhos para garantir condições de dignidade humana, como acesso a itens de saúde e alimentação saudável.

O modelo de sociedade instituído hoje precisa ser remodelado, somos sujeitos coletivos e nesse momento de crise devemos pensar no coletivo. Ao passo que, saídas individuais para problemas coletivos é alienação. Não dá.
Precisamos de Políticas Públicas emergenciais que cuidem de todos e principalmente dos mais vulneráveis. 

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