Fazendo referência ao momento de crise no mundo do trabalho que vive o nosso país. Vamos apender mais respondendo estas duas questões da prova de Serviço Social recentíssima da FGV 2018.
01- CONCURSO BANESTES – FGV -2018
O chamado “mundo do trabalho”, na atualidade, apresenta as seguintes configurações:
(A) informalidade e estatização;
(B) empreendedorismo e emancipação econômica;
(C) trabalho parcial e salários instáveis;
(D) empregabilidade e precarização;
(E) novos direitos sociais e polivalência.
Comentário da Questão:
As novas configurações do mundo do trabalho no capitalismo contemporâneo nos apresenta um intenso e significativo processo de informalização e precarização da classe trabalhadora. Como pontua Ricardo Antunes essa expressiva precarização e informalidade do trabalho, ocorre nas formas de trabalho parcial, subcontratado e precarizado.
Essa flexibilização – em verdade precarização estrutural do trabalho - pode ser constatada dentre as distintas formas: salários instáveis, longas jornadas de trabalho, funcional ou organizativa.
Portanto, a única alternativa que apresenta corretamente as configurações estrutural do trabalho na atualidade (trabalho parcial e salários instáveis) é a letra C.
Essa flexibilização – em verdade precarização estrutural do trabalho - pode ser constatada dentre as distintas formas: salários instáveis, longas jornadas de trabalho, funcional ou organizativa.
Portanto, a única alternativa que apresenta corretamente as configurações estrutural do trabalho na atualidade (trabalho parcial e salários instáveis) é a letra C.
- Fiquemos atentos, no cenário das novas configurações do mundo do trabalho o “empreendedorismo”, se configura cada vez mais como forma oculta de trabalho assalariado que permite o proliferar das distintas formas de flexibilização salarial, de horário, funcional ou organizativa, ou seja, formas alternativas de trabalho precarizado.
GABARITO: (LETRA C)
02- CONCURSO BANESTES – FGV -2018
Texto 1 - Na análise de Netto (2010, p.22), “(...) é largo o leque de fenômenos contemporâneos que indicam o exaurimento das possibilidades civilizatórias da ordem tardia do capital (...)”.
Considerando a assertiva do texto 1, no que concerne ao mundo do trabalho, o abismo entre o crescimento da renda dos capitalistas e a penúria dos trabalhadores deve-se, em grande parte, a dois indicadores:
(A) ausência de qualificação profissional e pluriemprego;
(B) crise do movimento sindical e dos partidos de esquerda;
(C) entrada de mulheres e jovens disputando trabalho;
(D) jornadas de trabalho prolongadas e intensificação do trabalho;
(E) retirada da proteção social estatal e privatizações.
Comentário da Questão:
Essa foi tranquila. Dentre as alternativas, a constatação mais óbvia dos indicadores da relação exploratória entre capital/trabalho está nas "jornadas de trabalho prolongadas e intensificação do trabalho". Conforme apresentado no enunciado situação que resulta em uma enorme defasagem entre o crescimento das rendas capitalistas e o crescimento da massa salarial.
GABARITO: (LETRA D)
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